
Mais um livro que li da autora Lesley Pearse.
Já tinha lido:
Nunca me esqueças, duas vezes, porque simplesmente adorei. Decidi então descobrir se os outros livros dela me iriam surpreender, como este
(Nunca me esqueças).
Procuro-te, é um livro bem escrito, com uma história que envolve, mas... não há amor como o primeiro, e sem dúvida gostei muito mais do
Nunca me esqueças!
Mas como eu sou persistente já vem a caminho o livro:
Segue o Coração - Não Olhes para Trás, da mesma autora. Depois digo-vos qual gostei mais dos três.
Como de costume deixo-vos um bocadinho do livro, que penso que vos pode vir a ser muito inspirador. Pelo menos para mim foi. Já estava a pensar fazer algo do género mas apenas para o primeiro e segundo ano...
"A tristeza vem em ondas - disse ele - Ora estou contente porque o sofrimento dela acabou, ora vendia a alma ao diabo para a ter de volta. Estou sempre a vê-la a andar pela casa, as imagens são por vezes tão nitidas que penso mesmo que são reais. talvez me sinta melhor quando regressar ao trabalho. - Que é isso? - perguntou Daisy, reparando de repente que ele levara um saco com ele.
Ele sorriu. - Por acaso é para ti. Achei que era uma boa altura para examinares o que aí está. É uma caixa cheia de coisas relacionadas contigo, de quando eras bebé. A tua mãe preparou uma para cada um de vocês e acrescentava coisas sempre que considerava que se tinha passado um acontecimento importante. Calculo que também aí esteja uma carta para ti, já sabes como ela era organizada.
Daisy abriu o fecho de correr do saco. Lá dentro estava uma caixa de metal rectangular, semelhante a um grande cofre, com uma pega em cima, mas tinha sido decorada com uma colagem de fotografias e envernizada.
- Toma a chave - disse o pai, levantando-se e tirando-a do bolso. - Vou andando. Tenho de comprar pão e comida para o Fred.
Depois de acompanhar o pai à porta, Daisy pôs a caixa sobre os joelhos e estudou-a. Achava que conhecia tudo o que estava em casa dos pais, não eram pessoas de esconder nada, mas nunca vira esta caixa, o que tornava a situação ainda mais excitante.
Todas as fotografias no interior da caixa eram suas, imagens de família recortadas e coladas aleatoriamente. Interrogou-se sobre quando a mãe teria terminado. Algumas fotografias não tinham mais de um ano, devia ter sido portanto recentemente, e como não havia espaço para mais, provavelmente tê-la-á acabado sabendo que o fim estava próximo. Daisy abriu a caixa cautelosamente, sem saber o que esperar. Os seus olhos encheram-se de lágrimas com o que viu.
Havia recortes de jornal sobre as suas vitórias na ginástica, boletins escolares, uma composição que ela tinha escrito sobre a família..."
E vocês, já leram? Gostaram?