A chave para a amizade...

... com os cães é gostar deles, respeita-los e não os subestimar.

Estes maravilhosos seres que saltam para cima de nós quando chegamos a casa, com as patas cheias de lama, são a alegria de muitas casas.

Também nós temos essa alegria a dobrar. Dois focinhos maravilhosos sempre prontos para festas, comida e passear. Ah pois, também eles gostam de passear. E gostam tanto, mas tanto, que conhecem o som da chave que abre o portão para um vasto terreno que temos aqui ao pé de casa. No qual eles adoram marcar o território e correr atrás de coelhos, perdizes, ratos, cobras e todo e qualquer animal que se mexa.

Nós devemos mesmo ser uns seres muito inferiores, não vemos tão bem como a águia, não ouvimos tão bem como os cães e temos um cérebro que fez com que o nosso pais esteja no estado em que está (mas isto é assunto para outro dia).


Os meus ouvidos não distinguem os som das chaves que de tão iguais eu tive de por rotulo em todas para as distinguir.
Certo é que posso sair à rua com qualquer molho de chaves que eles não se mexem, mas se levar as tais chaves, do tal portão... ui... é vê-los, saltar, correr, latir, à minha volta e dirigirem-se de imediato para o portão.

Licor de Alfarroba

Já não fazia licor de alfarroba há uns 3 anos. E estive quase quase para fazer outro, mas depois o "Especial" sugeriu que era melhor mantermos a tradição aqui de casa.

É verdadeiramente delicioso. Não consigo resistir a meter o dedo na colher de pau que mexe o preparado ao lume... sabe quase a chocolate mas com um sabor mais requintado!!!

Desta vez tinha pouca farinha de alfarroba, espero que fique bom na mesma.

A parte chata... ah pois, mesmo as coisas boas têm a parte menos boa. É coar. Por causa da farinha, demora tempos sem fim a passar o produto pelo filtro de café. Mas vale o esforço.

Já sei... Já sei. Pára lá de escrever o blábláblá licor de farroba e dá-nos a receita, não é? Ora cá vai...

• 1 litro de aguardente a 36 º
• 1 kg de açúcar
• 1 litro de água
• 2 vagens de alfarroba maduras partidas aos bocados
• 2 chávenas de alfarroba torrada e moída fina
• Casca de limão

Põe-se o açúcar num tacho.
Junta-se-lhe a água e a alfarroba e leva-se ao lume, mexendo sempre até ferver.
Desliga-se o lume, deixa-se amornar e junta-se a aguardente.
Mexe-se bem.
Numa vasilha de porcelana deita-se esta mistura, a casca e limão e as vagens de alfarroba.
Tapa-se bem e deixa-se de infusão durante dez dias.
Todos os dias mexe-se com colher de pau.
Ao fim deste tempo, filtra-se (uso filtro de café) e põe-se em garrafas bem fechado.

Pode sempre acompanhar com uns biscoitinhos de alfarroba!!

Sou esposa, mãe e mulher... E tenho 1 blog!!

E agora dizem vocês:

Pois, pois, és daquelas que não fazem nada e vivem ás custas do coitado do marido, que se deixou enganar. Bem que a mãe dele o avisou!!! Mas ele deslumbrado pelas coxas e lábios carnudos, foi na cantiga...



O meu marido e filho são o meu projecto de vida, de quem eu gosto de cuidar e de me cuidar para eles. É este o meu emprego! Mas como em todos os empregos existe a parte chata. No meu é... limpar o pó e passar a ferro. O meu ordenado? Recebo ao dia... são os sorrisos, abraços e momentos maravilhosos que passo com eles.

E agora dizem novamente vocês:

Eh pá! Mais um blog! Eu vi logo que ela não tem nada para fazer. Deve passar os dias pendurada na net, a cuscar a vida dos outros nos blogs... Típico nas mulheres: Não fazerem nada e ainda meterem o nariz na vida das outras pessoas.

Bem que eu gostaria de ter exclusividade nisto dos blogs. Mas como não sei quem os inventou ainda não consegui fazer esse pedido. Mas prometo trabalhar no assunto, nas minhas pausas entre os: não fazer nada porque estou em casa!